Há um eu acusador que nos constrange por não sermos aquilo que esperávamos que já fôssemos ou que sentimos que devíamos ser.
Há um eu perfeccionista que se envergonha das nossas contradições, incoerências e ocultas dissimulações.
Há um eu artista, que se mascara de múltiplas faces, de acordo com o que lhe convém.
E, dentre tantos outros, há um eu amoroso, compassivo, acolhedor, que a tudo inclui, com generosidade, compaixão e aceitação.
Todos os eus fazem parte. Essa face amorosa é a que nos importa reconhecer, encarar e suportar o seu amor, para integrar todas as demais.
Esse eu amoroso, que vive no mais profundo, onde só se alcança com decisão e determinação, deve ser eleito síndico do albergue e organizar a casa na qual todos pertencem e tem um lugar.
Andrei Moreira
Ilustração: Pinterest
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Fico feliz com a sua companhia!
E fico mais feliz ainda quando você deixa um comentário!
Obrigada viu! :)