Foi um alívio compreender que as pessoas que mais me amam também falham comigo. Que não sou imperfeita sozinha. Que todo mundo senta junto nos bancos escolares da evolução.
Foi um alívio descobrir que mesmo quem mais assusta tem medo. Que posso me perdoar mesmo que o outro não possa. Que não há mal algum em ficar triste quando se está triste.
Foi um alívio entender que também sou vulnerável. Que há fases dificílimas em todas as histórias. Que não me diminui nem um pouquinho pedir ajuda. Que tudo passa, como se diz por aí.
Foi um alívio descobrir que as circunstâncias mudam, por mais que pareça impossível. Que a maioria de nós parece mesmo demorar a ser mais jovem. Que o próprio nome já diz do que se trata o presente.
Ana Jácomo
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