Sentimos solidão; e, para escapar a essa solidão, ligamos o rádio, lemos um livro, apegamo-nos a uma pessoa... Essa fuga do “que é” proporciona várias experiências; e a elas nos apegamos.
Então a propriedade, o nome, a posição, o prestígio, passam a ter grande importância. Assim também a instrução, como meio de fugirmos a nós mesmos, torna-se extraordinariamente importante.
Enchemos, pois, esse vazio, essa solidão, com instrução, relações e haveres; já que, sem essas coisas, nos sentimos perdidos. Mas a Realidade, ou Deus, é o desconhecido; e, para atingi-la, temos de afastar todas as fugas e enfrentar “o que é” – nossa solidão, nosso extraordinário senso de sermos nada.
Krishnamurti
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