O Caos é um meio...

"Caos é um meio e não um fim. Como finalidade o caos não faz parte do projeto primal divino. O caos não é um fim, mas um meio que estimula a organização. O caos existe para ser percebida a organização. Na sua organização, vamos expandindo a consciência e percebendo cada vez mais quem somos. Este é o jogo divino. O caos, pelo seu caráter passageiro, é uma ilusão. Ilusão é aquilo que não tem a Luz da Alma. Por isso, não tem sustentação na matéria. Toda ilusão é descartável e efêmera. O verdadeiro é definitivo, é objetivo final, pois faz parte do propósito primordial do Espírito Uno, e uma vez descoberto, não se perderá jamais. O verdadeiro é uma realidade divina. É o modo do Espírito Uno pensar e se alegrar. É a saúde perfeita, a paz, a alegria, a prosperidade, o amor, a harmonia, enfim, tudo o que nos faz sentir bem. Quando nos sentimos bem é o Espírito Uno em nós tendo prazer. Sendo assim, todos esses atributos são nossos só pelo fato de existirmos, por sermos a extensão do Criador. Tudo que nos faz sentir mal não é nosso, é uma ilusão, é descartável, são reminiscências da inversão primordial. Temos o poder de reestruturar nossos valores em organizações mais perfeitas, de acordo com o projeto divino. Isso é espiritualizar-se. Caos, em suma, é toda a experiência cujo resultado não é harmônico. É tudo aquilo que provoca o sofrimento. Todas as doenças são aspectos frágeis e caóticos de nossa estrutura, ainda carecendo Luz, da inteligência para se organizar, pois o caos é sinônimo de ignorância, de trevas." 

Luiz Gasparetto e Lúcio Morigi