"(...) quando o filho diz em seu íntimo aos pais: "Eu tomo a vida de vocês assim como vocês a receberam de seus pais e mais para trás de todos os seus antepassados, com tudo que isto traz consigo em termos de possibilidades e limitações, em alegria e tristeza, em tarefas e em ganhos e no preço inevitável. Vocês são os pais unicamente possíveis e unicamente certos para mim. Portanto tomo-os como meus pais da maneira que vocês são, como os únicos e melhores para mim". Neste instante toda a força dos pais poderá fluir para o filho, e o filho se sente enriquecido e realizado através de seus pais, e os pais se sentem assim através de seu filho. Naturalmente, os pais também têm suas falhas. Também eles, como todos os seres humanos, estão limitados em suas possibilidades devido a sua origem e a sua história e principalmente por sua culpa pessoal. Por mais estranho que isto possa parecer, isso não os diminui e sim os engrandece, pois pais imperfeitos transmitem mais a realidade da vida do que pais perfeitos. Se de um lado não tornam a vida fácil para os filhos, por outro lado os preparam de modo abrangente para a vida real. Assim, quem concorda com seus pais da maneira que são, quem os respeita da maneira que são, quem os aceita também com aquilo que eles lhe impõem e dele exigem ganha, através disso, toda a força que lhe puderam prover".
Bert Hellinger
imagem:google
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