Quer ajudar uma pessoa? Aprenda a diferença entre Empatia e projeção!

Costumo falar muito sobre empatia, mas creio que nunca dei um exemplo prático de como seria uma conversa empática. 

Vou colocar aqui algumas sugestões que aprendi com o Arly Cravo:

Empatia:

Maria e Joana são amigas.

A Maria olha para a Joana e acha que ela está com uma carinha triste. Maria se aproxima de Joana e diz:

- Jo, estou sentindo que você está com uma carinha triste. Minha percepção está correta?

-Sim, estou triste mesmo.

-Você quer conversar sobre isso?

-Não, prefiro ficar sozinha. Gratidão!

-Claro, entendo e respeito sua necessidade.Caso sinta vontade de conversar em algum momento, estou à disposição para ouvi-la.

-Ok, gratidão pelo seu carinho. Agora só quero ficar sozinha mesmo.

Pronto. Termina aí. Maria ofereceu ajuda de forma empática: sem imposições, sem projeção, sem invasão.Mostrou-se disponível para ajudar, mas não insistiu, não invadiu, não coagiu, não interferiu sem ser convidada.Maria não ficou dando conselhos que não foram solicitados. Ela PERCEBEU a amiga.

Projeção:

Como seria essa conversa se Maria fosse mais projetiva do que empática:

- Joana estou vendo que você está com uma carinha triste.Joana, você tem que ver que a vida é maravilhosa, você não pode ficar assim, levanta a poeira mulher, você precisa aprender a se amar.Vamos passear, mudar essa carinha agora.

Joana só queria ficar sozinha e gostaria que seu sentimento fosse respeitado. Entretanto, Maria, com a melhor das intenções, foi projetiva: não perguntou qual era a questão da amiga nem percebeu se havia disponibilidade para ela oferecer o que ela entende como ajuda.Ou seja, ela não percebeu a amiga. Fez pela amiga o que gostaria que fizessem por ela. Invadiu o espaço alheio sem pedir licença.Muita projeção, pouca percepção.

Percebem a diferença de postura?

Com amor, leveza e alegria,

Gisela Vallin