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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

De tudo o que aconteceu comigo...


De tudo o que aconteceu comigo e com a minha família neste ano...
Do assalto, da mudança de casa para um apartamento...
De se desfazer de todos os móveis (pois não cabiam no apartamento)...
De se desfazer de tantos objetos, que até tinham uma certa estima...
O mais difícil, sem dúvida, foi o que tive que fazer neste final de semana...
Foi achar um novo lar para minha "Meme"...
Ela é um cão grande, que precisava de espaço pra viver...aqui, neste apartamento, com um área de serviço apertada, ela não estava feliz. 
E por amar e respeitar o cão de caça que ela é...decidimos encontrar um novo lar para ela. 
Mas não poderia ser qualquer pessoa...tinha que ser alguém conhecido, para que assim pudéssemos fazer uma visitinha de vez em quando.
Demorou...mas encontramos a família ideal.
São uns velhos amigos, que moram no interior.
Com um pátio enorme e com uma outra cachorra para fazer companhia...tão gorda quanto ela :)
É a primeira vez em 7 anos de vida, que ela vai conviver com outro cão...e acho que vai ser importante demais essa convivência.

Hoje, ao abrir meu e-mail, recebi fotos dela adaptada a essa nova família.
Senti um mix de alegria e ciúme, que não sei explicar.
Mas a alegria supera...pois vi que ela está bem, feliz e adaptada.
E era esse o objetivo.

Amar, muitas vezes implica em abrir mão...
Dói...ohhhh se dói...
Mas é preciso.
Seria egoísmo mantê-la comigo.

Seja feliz minha gorda! Seja Feliz!

Com o coração bem pequenininho...
Sheila Costa
do Blog Passarinhos no Telhado.

Obs: Dia 27/12/2015 ela se foi...
Ela ficou um ano longe e acabou morrendo com uma doença que surgiu do nada. 
Meu marido e eu ficamos arrasados...pois queríamos muito que ela tivesse ficado bem e se adaptado a nova família. Sinto uma tristeza profunda...pois as coisas aconteceram de uma maneira que acabou resultando neste triste desfecho...Foi além do nosso controle...Deus sabe!

Me perdoa gorda, por não ter ficado com você neste momento...por não estar ao seu lado nessa hora. Me perdoa por tudo...me perdoa...

10 comentários :

  1. Òhhh, realmente às vezes a gente precisa renunciar para ver a felicidade de outrem, né. E esses bichinhos nos enchem o coração de felicidade e deixar de estar perto dá uma dor... Amo minha pequena Liz!!! O que achei maior é que vcs procuraram um lar onde possam visitá-la. Isso é um amor maior. Bjs

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  2. Ahhhh...puxa vida, chorei lendo o teu depoimento...não sei se me sensibilizei com a tua dor ou associei à perda do meu Rotweiller de 11 anos no início deste ano, sei lá, mas quando envolve nossos amiguinhos de pêlos, meu coração se derrete. Sei como dói, mas tens toda a razão em tua decisão. Às vezes, amar significa abrir mão da presença amada, se isso implica no bem estar do ser amado. Com certeza ela entende isso. Boa sorte, amiga! Beijinhos!! ♥

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  3. o importante é que ela vai ficar bem e que vocês podem vê-la de quando em vez.
    Abraço!
    Sonia

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  4. Oi Sheila, imagino como está o teu coração...também tenho 3 cachorros aqui em casa e me coloquei no teu lugar...mas o importante é que ela está bem e que se adaptou no novo lar! beijos e boa semana!

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  5. Oi Sheila querida, não sabia desse momentos tristes na sua vida.´
    Tem que ser muito forte para entender e continuar vivendo ......
    Quando meu filho mudou para Austrália, também procuramos um lugar para a Hottweiler dele. Não fiquei com ela porque já tinha dois aqui em casa (pastor alemão).
    Foi complicado, muita tristeza.
    Mas conseguimos um casal com filhos que tinham acabado de perder o cão da casa. Todos estavam tristes. Uma casa com quintal enorme, todo gramado. Levamos nossa Hott e ela se adaptou com a casa, com as crianças .......e quando íamos visitá-la estava feliz e quase não dava "confiança" para nós. Enfim, todos ficaram felizes. Coisas da vida.
    E vamos em frente ........
    Desejo que seja feliz em seu novo lar.
    joturquezzamundial
    Beijos.

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  6. Oh! claro que doi, mas amar é por vezes abrir mão e deixar seguir outro caminho.
    Muita força.
    Beijinhos

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  7. Oi Sheila, imagino a dor que você sentiu. Eu tenho um cachorro da mesma raça e tamanho que a sua, comprei imaginando que ficaria no tamanho normal de um beagle, mas descobri depois que esta raça tem também um porte maior. Moro em apartamento e inicialmente pensei em doá-lo, mas meus filhos não permitiram. Mesmo o amando tanto eu sinto que os passeios diários não são suficientes, e fico com o coração apertado imaginando que ele poderia estar morando em uma casa com quintal. Enfim, sei que ele é feliz conosco, mas mesmo assim é difícil mantê-lo em um apartamento.
    Te desejo toda felicidade do mundo, e queria que soubesse que suas postagens me ajudaram a enfrentar um momento muito difícil de minha vida. Um beijo no seu coração.
    Márcia

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    Respostas
    1. Obrigada pelo carinho Marcia!
      No seu caso, ele cresceu em um apartamento...é diferente. Não conhece outra coisa. A minha gorda nunca viveu em um apartamento...sempre teve espaço de sobra pra ela. Esse foi o problema... beijos!

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  8. puxa.....nossa caminhada está sujeita a muitas intempéres. No entanto, tomar decisões é o que se deve fazer quando elas aparecem. "Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar, porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir" - Cora Coralina. Sua Meme é muito fofa! bjs

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  9. Ohhh que dó. Realmente não deve ter sido fácil mesmo abrir mão de tantas coisas, mas certamente encontrar um lar para sua Meme foi a pior parte mesmo. Pense que ela estará melhor numa casa do que num apartamento amiga. Um grande e forte abraço

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