Se não vejo ninguém, não quer dizer que não há ninguém por perto:eu estou presente. Uma testemunha pode me ver fazendo algo errado,mas isso eu enxergo com muito mais profundidade. Jatakamala 12.15-16
Não há como escapar. Mesmo que você faça algo no mais rigoroso segredo, uma pessoa já sabe de tudo: você. E não só sabe, mas sabe de maneira intensa e plena. Você percebe a profundidade do seu ato, da sua motivação, da sua gravidade, talvez até das suas repercussões.
Às vezes preferimos acreditar que podemos esconder as coisas. Mas, no fundo, sabemos que isso é duplamente equivocado. Primeiro, porque a nossa testemunha interior tudo vê e tudo sabe. Depois - e oque é mais importante - porque enganar é indigno. No fundo, não queremos nos dar bem com a maldade, nem mesmo com a mais insignificante corrupção, porque não queremos que os outros façam o mesmo.
É a nossa nobre natureza de Buda vindo à tona. Apesar do nosso egoísmo habitual, aspiramos profundamente à justiça e à compaixão.
Você duvida da nossa natureza essencialmente boa? Então por que acha que cada um de nós se condena mesmo sendo o único a saber que fez uma coisa errada?
Franz Metcalf
No livro - O que Buda Faria - pg74
imagem:Artisan Crafted Wood Sculpture from Indonesia
Que texto maravilhoso para um domingo. Especial para reflexão. Teu blog é muito inspirador, querida amiga! Parabéns e ótimo final de semana. Bjs da Marildinha
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