Ramakrishna contava uma bonita história.
Um pássaro estava voando com um rato morto no bico, e vinte ou trinta pássaros o perseguiam. Ele estava muito preocupado: Não estou fazendo nada contra eles, apenas carregando esse rato morto. Estão todos atrás de mim.
Eles o atacaram e, no conflito, em meio à luta, o pássaro abriu o bico e o rato caiu. Imediatamente todos voaram em direção ao rato e esqueceram do pássaro.
Ele então se sentou numa árvore e refletiu. Os outros pássaros não estavam contra ele, apenas faziam a mesma viagem - todos queriam o rato.
Se as pessoas o magoarem, abra a boca. Você deve estar carregando um rato morto! Solte-o! E depois sente-se - se puder, sente-se numa árvore, ou sob uma árvore, e reflita. De repente, verá que os outros se esqueceram de você. Não o estão mais perseguindo. Nunca estiveram. O ego é um rato morto.
Osho, em "A Música Mais Antiga do Universo"
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Olá, Sheila. Adoro Osho, tenho vários livros dele. Mas acho que às vezes, aquilo que o pássaro carrega na boca, ao invés do ego, pode ser o seu alimento. Pode ser algo importante para ele.
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