Uma tradicional narrativa zen conta que um homem certo dia caminhava pela selva quando deu de cara com um tigre feroz. Correu o máximo que pôde, mas logo chegou à beira de um precipício. Desesperado, escalou uma videira e ficou pendurado sobre o abismo. Enquanto estava suspenso ali, duas ratazanas apareceram e começaram a roer a árvore. De repente, o homem viu um cacho de uvas. Arrancou-as e as levou à boca. Eram as mais deliciosas que ele já provara na vida!
Essa fábula ilustra quanto é difícil nos atermos ao presente. Quem passa a vida remoendo erros do passado e projetando os medos e desejos em relação ao futuro acaba por descobrir, no leito de morte, que a única coisa que possuía eram os momentos que deixava fugir das mãos sem desfrutar.
Como Oscar Wilde, tenha consciência de que o passado pode nortear decisões extremamente importantes, desde que não se transforme numa sombra que obscureça o presente.
Allan Percy
no livro Oscar Wilde para inquietos
Ilustração: Annete Mangseth
Olá:
ResponderExcluirJá há algum tempo eu visito seu blog.
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Sil
Pura verdade!
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