Quando nos dedicamos, com o coração, à busca do autoconhecimento, é inevitável que chegue um instante em que algumas mentiras que contávamos para nós mesmos passem a não funcionar mais. Os disfarces até então utilizados para fortalecer o nosso autoengano já não nos servem.
Inábeis com a paisagem aos poucos revelada,às vezes ainda tentamos nos apegar a alguma coisa que possa encobrir a nossa lucidez, embaraçados que costumamos ser com as novidades, por mais libertadoras que sejam.
É em vão.
Impossível devolver a linha ao novelo depois que a consciência já teceu novos caminhos.
Existem portas que se desmancham após serem atravessadas,como sonhos que se dissolvem ao acordarmos.
Não há como retornar ao lugar onde a nossa vida dormia antes de cruzá-las.
Da estreiteza à expansão.
Da semente à flor.
Do casulo às asas, ensinam as borboletas.
Ana Jácomo
boa tarde colega ,
ResponderExcluirsempre nos impulsionando para reflexões profundas em nossas vidas,
obrigada sempre por suas postagem
forte abraço
elisa
"No mistério do sem-fim
ResponderExcluirequilibra-se um planeta
e, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro,
no canteiro, uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta."
Canção mínima
Cecília Meireles
A cho lindo o processo que a borboleta enfrenta para ficar bela e colorida.
ResponderExcluirTenha um abençoado fim de semana.Bjs
Que lindo este texto Sheila...transformação, mutação, vida em movimento!
ResponderExcluirBjs e te desejo um ótimo domingo e uma semana de paz e harmonia!
CamomilaRosa
E eu lembrei-me ainda de Rubem Alves falando sobre as borboletas em seu livro A MAGIA DOS GESTOS POÉTICOS...
ResponderExcluirBorboletas sempre nos encantam, desde o casulo até o bater das asas...
Abraços