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domingo, 10 de junho de 2012

O estômago na Linguagem do Corpo



O estômago fala a verdade...

Aceito ou rejeito? Prendo ou solto?  
O aparelho disgestivo compreende o tubo gastrintestinal e seus órgãos acessórios: língua, dentes, glândulas salivares, vesícula biliar.
O tubo gastrintestinal é um tubo que se estende dos lábios ao ânus, sendo que cada parte que o forma, é chamado por um nome distinto, como, boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, cada parte contribuindo distintamente para uma finalidade comum, ou seja, a transformação dos alimentos em substâncias que possam ser aproveitadas pelas células do organismo. 
As causas não físicas dos males do estômago estão vinculadas a um sentimento de rejeição oriundo da dificuldade em “digerir” novas situações, pessoas e circunstâncias que são vistas e entendidas como ameaçadoras ou que promovem a necessidade de adequação, aceitação, libertação e solução. 
A possessividade e a raiva podem gerar dificuldades digestivas; o pavor e o medo podem gerar náuseas e vômitos. O vômito é, na verdade, o ponto culminante da rejeição. 
A capacidade de receber implica em estar aberto, exige passividade e propensão no sentido de uma capacidade de entrega. Com essas características, o estômago representa o pólo feminino. 
Ao lado da capacidade de recepção, o estômago cumpre outra função que devemos atribuir ao pólo masculino: a produção e distribuição do suco gástrico (ácido). Os ácidos atacam, ardem, corroem, são visivelmente agressivos. 
O estômago reage com um aumento do seu teor de acidez produzindo sucos corrosivos no nível físico, numa tentativa de digerir e de lidar com sentimentos que simplesmente não são materiais - um empreendimento difícil, que provoca vários arrotos e sensação de uma pressão ascendente, cuja função é nos lembrar que é preferível não engolir os sentimentos, poupando ao estômago a tarefa de digeri-los. 
Em outras palavras, o ácido sobe porque precisa ser expresso. É aí que o paciente tem problemas estomacais. Falta-lhe a capacidade para lidar com os seus aborrecimentos e com a sua agressividade de forma consciente, resolvendo seus problemas através de um senso de responsabilidade pessoal. 
O indivíduo que sofre do estômago, deixa totalmente de demonstrar sua agressividade (engolindo tudo) ou exagera na agressividade - embora ambos os extremos não o ajudem a resolver de fato os problemas, pois ele carece de uma base segura de autoconfiança e da sensação fundamental de proteção, para confrontar com independência os obstáculos.
É alguém que não quer se permitir ter conflitos. Sente saudade da infância livre de atritos, embora não tenha consciência do fato. Em síntese, a tendência básica de dirigir os nossos sentimentos, as nossas paixões para dentro, em vez de para fora, provoca com o tempo a formação de úlceras gástricas (elas não são de fato excrescências ou tumores, mas perfurações na parede do estômago). Nesse caso, o estômago não digere algo que provém do exterior, mas a sua própria parede! A pessoa está digerindo a si mesma. 

(fonte cure seu corpo, extraído do site portal arco íris)

Todo mundo está carregando um bocado de lixo no estômago, porque esse é o único espaço do corpo em que você pode reprimir as coisas. Não existe outro. Se você quer reprimir alguma coisa, você tem de fazer isso no estômago. Você quer chorar — a sua mulher morreu, a pessoa amada morreu, um amigo seu morreu —, mas chorar não parece adequado. Se chora a perda de alguém, é como se fosse fraco, então você reprime o choro. Onde você vai pôr esse choro? Naturalmente, tem de reprimi-lo no estômago. Esse é o único local disponível no corpo, o único local oco onde você pode armazenar as coisas. Osho

Dica da Cris Cairo: Aprenda a ser mais tolerante e compreensivo, pois nem sempre ma sua verdade é a verdade dos outros. O que você acha que é certo, pode não ser certo para outras pessoas, e o que lhe causa tristeza pode ser considerado por outras pessoas apenas exagero de sua parte. Saiba que compreender o mundo alheio e tente pelo menos, respeitar as opiniões e desejos que são diferentes dos seus. Seja mais flexível com você mesmo e com as ideias dos outros. Isso ajudará a encontrar o equilíbrio emocional e a velha modéstia que tanto engrandece os seres humanos.


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8 comentários :

  1. Já passei pelo problema do medo.
    Tive que fazer um tratamento com o refluxo, agora já está tudo bem.
    Também trabalhei minha vida toda dentro de um Banco, com alguns assaltos.
    Não é pra menos.
    Agora sou Artesã

    Beijos e uma Linda semana
    Andrea

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  2. Sheilinha,
    A Tolerância é tudo não é!
    Tenho trabalhado na minha e quero crescer cada vez mais nesse sentido!
    Um beijo.

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  3. Sheila
    texto muito interessante e pra ser lido duas ou a mais vezes para pensar mesmo o que fazemos com nosso corpo a medida que não digerimos nossos conflitos , nossos relacionamentos sejam eles parentescos ou qualquer outro , e hoje estamos vivendo momentos difíceis de relacionamentos principalmente fora do ambiente familiar,
    obrigada por mais esta postagem
    forte abraço
    elisa

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  4. Terminei um relacionamento recentemente, não tanto, há 2 meses, sem derramar uma lágrima, e todos os dias de manhã cedo tenho uma dor de estômago horrível e que virou rotina, me vi no seu texto, saudade da infância, vontade de não ter vivido o que vivi de lá até aqui, eu que achei que havia deixado de amar na verdade só engoli a dor e segui, agora isso me afeta no estômago, tudo que como me da dor de estômago as vezes me arrependo de comer, acho que é uma forma do meu estômago pedir pra eu não engolir as coisas, sem falar na azia frequente, amei as infos!

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  5. Vivo com refluxo e me vi nesse texto realmente maravilhoso. Não há como engolir coisas ruins e passar bem.
    Só devemos digerir o que nos faz bem e pensar nas vitaminas que nos faz melhores.

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  6. Estou em crise com a garganta inflamada por não conseguir terminar um relacionamento, tô apavorada, dói demais! Não quero magoar a pessoa Mas não posso ficar eu doente, meu Deus me ajuda!

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  7. Estou com azia nesses últimos dias, pandemia do Covid 19, muita coisa sem conseguir digerir viu, sou bem tolerante com as pessoas mas como ver tanta gente sem tomar as precauções necessárias e ficar quieto... Desafiador.

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