
Alguns homens e mulheres tomam todas as decisões da vida dessa forma. Existe ao nosso redor um universo que acena constantemente, que se insinua nas nossas vidas, despertando e criando o apetite onde antes havia pouco ou nenhum. Nesse tipo de escolha, optamos por algo só porque aconteceu de ele estar debaixo do nosso nariz naquele exato momento. Não é necessariamente o que queremos, mas é interessante; e, quanto mais examinamos, mais irresistível ele nos parece.
Quando estamos ligados ao self instintivo, à alma do feminino que é natural e selvagem, em vez de examinar o que por acaso esteja em exibição, dizemos a nós mesmos: “Estou com fome de quê?” Sem olhar para nada no mundo externo, nós nos voltamos para dentro e perguntamos: “Do que sinto falta? O que desejo agora?” E a resposta costuma vir rápido. “Ah, acho que quero... na verdade o que seria muito gostoso, um pouco disso e daquilo... ah, é, é isso o que eu quero.” Isso está no bufê? Talvez sim, talvez não. Na maioria dos casos, provavelmente não. Teremos de ir à sua procura por algum tempo, às vezes por muito tempo. No final, porém, iremos encontrar o que procuramos e ficaremos felizes por termos feito sondagens acerca dos nossos anseios mais profundos.
Escolher só porque algo apetitoso está à sua frente não irá satisfazer nunca a fome do Self da alma. É para isso que serve a intuição. Ela é a mensageira da alma.”
Quando nossas crenças estão alinhadas com nossos desejos mais profundos, elas se tornam incrivelmente produtivas pra nós.
Texto de Clarissa Pinkola Estes
autora do livro Mulheres que Correm com os Lobos.

Olá Sheila!!!
ResponderExcluirJá li este livro é ÓTIMO!!!
Maravilha de dica!!
Beijinhos Iluminados!!
Paz e Luz!!!