Você está irritado com alguém? Um colega de trabalho, seu chefe, alguém de seu relacionamento pessoal ou um vizinho que vive te incomodando? Então você vai adorar este artigo! Desde sempre somos inundados de conceitos sobre o que é o amor, sobre ter compaixão e perdoar as pessoas. Você também cansou de ouvir falar nisso? Então, por que estamos vivenciando um aumento brutal da intolerância no mundo? Talvez seja porque vivemos dentro de nossas cabeças, como bibliotecas ambulantes cheio de teorias e regras. É como se soubéssemos tudo sobre algum assunto, como futebol, por exemplo, e na prática não conseguimos sequer chutar uma bola. Afinal, onde aprendemos a colocar os conceitos em prática? Muito pelo contrário, o que aprendemos foi explodir com alguém em um momento de raiva e dizer: "Que se dane! Não tenho sangue de barata!" A raiva é autêntica! Todos já experienciaram e sabem como é. É praticamente incontrolável, é uma explosão, um banho de adrenalina que faz cada célula do nosso corpo sentir esta emoção. Já o amor, compaixão e perdão são apenas pálidas descrições de sentimentos que só podem ser imaginados. São fáceis de entender, mas difíceis de exercitar, não é mesmo? Então, como colocar em prática, experimentar estes conceitos na vida real e começar nossa mudança em busca dos ideais de tolerância, amor ao próximo e compaixão? Através de exercícios simples e objetivos! Principalmente, se puderem ser usados "on-line" nos momentos de tormenta que enfrentamos. Aqui um exemplo disso: experimente com alguém que você esteja passando por conflito e desentendimento. É alívio imediato! Chama-se "Exercício da Compaixão": Instrução: Execute os cinco passos com a mesma pessoa.
Passo 1: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: "Assim como eu, esta pessoa também está buscando alguma felicidade para sua vida".
Passo 2: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: "Assim como eu, esta pessoa está tentando evitar sofrimento em sua vida".
Passo 3: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: "Assim como eu, esta pessoa têm conhecido tristeza, solidão e desespero".
Passo 4: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: "Assim como eu, esta pessoa está buscando satisfazer suas necessidades".
Passo 5: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: "Assim como eu, esta pessoa está aprendendo sobre a sua vida".
Não adianta apenas ler! Relaxe, coloque sua atenção na pessoa e experimente! Note como vai se sentir após fazer o exercício. Funciona! Neste mês, o autor das ferramentas do Curso Avatar lançou o projeto da compaixão, que consiste em distribuir um milhão de cópias deste exercício para pessoas de mais de 72 países em 11 idiomas. Faça a sua parte e envie este artigo para as pessoas de sua vida que você sinta que estão enfrentando conflitos em seus relacionamentos e ajude a criar um ambiente de compaixão e tolerância a sua volta.
Harry Palmer
A difícil arte de colocar o conhecimento em prática...há ainda tanto para aprender!
ResponderExcluirbeijo
Minha querida! que maravilha esta sua postagem...já copiei e com certeza vou exercitar...obrigaga bjs
ResponderExcluirSheila, parece tão simples não? agora imagina eu que tenho duas irmãs e um irmão. Recentemente perdemos nosso amado pai e esses meus irmãos quiseram que a minha mãe de 80 anos que necessita de cuidados, ficasse em sua casa com uma pessoa estranha (uma cuidadora). Me opus e disse que se é assim, eu vou cuidar dela. Detalhe: Moro em outra cidade há 4 horas de distância. Por enquanto ela está na casa de uma filha porque está fazendo fisioterapia de um tombo que levou e virá para minha casa no domingo. Estamos de relações cortadas eu e essa irmã com o meu irmão e minha irmã mais nova que fazem quase 1 mês que não vai ver a minha mãe. Ela não tem motivos para fazer isso. A única bronca dos dois é que queremos vender a casa do meu pai e eles não! Quem se afastou de mim e da minha outra irmã foram eles! complicado né?
ResponderExcluirOi Marcia!
ExcluirSei que esses assuntos de família são complicados mesmo, pois cada um pensa de um jeito e chegar a um consenso nem sempre é fácil.
Mas lendo as suas colocações eu percebi que você falou o que os seus irmãos “deveriam” fazer, você falou aquilo que você “vai” fazer...mas não mencionou em nenhum momento a decisão, a opinião e o posicionamento da sua mãe.
O que a sua mãe quer?
Ela quer ir morar com os filhos?
Ela quer mudar de cidade?
Ela quer vender a casa dela?
Ela quer permanecer em casa na companhia de uma “cuidadora”?
O legal é que independente do que ELA decidir existem as opções , pois nenhum filho a desamparou apenas deram alternativas dentro da realidade e das possibilidades de suas vidas...
- Seus irmãos se dispuseram a pagar uma cuidadora,
- Você se dispôs a cuidar dela
Pronto!
Independente do que “ela” decidir, vocês estão dispostos a fazer. E isso é maravilhoso!
Não há necessidade de haver conflitos.
E esse é o momento que vocês deveriam se UNIR, pois independente do que sua mãe decidir, ela vai precisar muito de vocês! Ela está se encaminhando para o final vida e além de perder o marido... ver os filhos brigando deve ser horrível...é o lar desfeito.
Releve os seus irmãos “por ela”!
Não adianta Márcia... é perder tempo querer que as pessoas tenham a atitude que nós julgamos ser a melhor. Cada um tem o direito de ter a sua opinião, o seu posicionamento e ninguém é melhor ou pior por isso...cada um é o que é....cada um é o que sabe ser.
Bom, se ela realmente quer ir morar contigo, acho lindo da sua parte em recebê-la, pois cuidar de uma pessoa idosa exige muita dedicação e carinho. Mas faça isso de coração Márcia...assuma com amor. Não condene seus irmãos que não tiveram a mesma coragem de assumir uma responsabilidade como essa. Mas faça por amor, não faça por obrigação. Quando algo não vem do coração, se torna um fardo difícil de suportar...e tenho certeza que sua mãe não quer isso pra você.
E quanto a sua irmã que não vai visitar sua mãe...não a condene. Ela está evitando conflitos, é o jeito dela em lidar com a situação. Ela sabe que no momento que encontrar você e sua outra irmã, ela irá discutir pois vocês pensam diferente.
Releve eles Márcia! Por sua mãe! Se ela realmente for morar contigo, a tendência é os irmãos “discordantes” se afastarem para evitar conflitos. E a maior prejudicada nessa história será a sua mãe, que será privada da convivência com seus filhos.
Desculpe, não quero parecer intrometida. Mas senti necessidade de conversar com você e mostrar um outro olhar para essa situação. Vivenciei uma situação parecida com a avó do meu marido. Os filhos queriam decidir a sua vida, e ela em nenhum momento foi consultada. Até que ela se posicionou e decidiu ficar na casa dela com uma cuidadora. Ela preferia ficar no habitat dela, com as coisinhas dela, e todos os filhos tiveram que acatar. E tudo ficou em paz.
E espero, de coração, que vocês encontrem o ponto de equilíbrio nessa situação toda.
Fiquem Bem!
Muita paz.