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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Acima do Sexo...


Um saniássin diz a Osho que se separou de sua namorada , mas que noutra noite os dois passaram a noite juntos, sem terem nenhum intercurso sexual – “E a energia que rolou entre nós foi muito mais profunda, como jamais aconteceu antes.”

Isso acontece algumas vezes. Particularmente para o homem moderno, tornou-se quase impossível deitar-se com a mulher que ele ama sem fazer amor. As pessoas se esqueceram completamente de que o sexo não é nada se comparado com a fusão que acontece quando vocês estão simplesmente deitados juntos em profundo amor, em profunda reverência, em oração.

Quando a energia física não está envolvida sexualmente, ela se ergue para altitudes superiores. Ela pode atingir o máximo, o samadhi, o despertar. Mas as pessoas se esqueceram completamente; elas acham que o sexo é o fim. Mas o sexo é somente o começo. Assim, lembre-se disso.

Quando você ama alguém, insista em primeiro deitarem juntos em profundo amor, e vocês alcançarão orgasmos mais sutis e profundos. É assim que, aos poucos, surge o celibato real. O que na Índia chamamos de brahmacharya, celibato real, não é contra o sexo: é mais elevado do que o sexo, mais profundo do que o sexo, maior do que o sexo. Tudo o que o sexo pode dar, ele dá, mas também dá mais. Assim, quando você souber usar sua energia em um nível tão elevado, quem se importará com espaços inferiores? Ninguém!

Não estou dizendo para abandonar o sexo. Estou dizendo para algumas vezes permitir a si mesmo espaços puros e amorosos nos quais o sexo não seja o interesse. Senão, você será puxado de volta à terra e nunca poderá voar no céu.


Osho, The Book of the Secrets, # 1




2 comentários :

  1. Lindo...adoro OSHO...realmente há momento pra tudo...inclusive pra vivenciar um amor nesta sutil forma elevada.
    Vim agradecer sua companhia lá no meu recanto e claro que vou te acompanhar também, gostei muito daqui, da proposta do seu Blog...voltarei
    Beijos e ótimo dia
    Valéria

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  2. Conheci de tudo um pouco, das lágrimas aos sorrisos e ambos me fizeram ser , essa pessoa que sou agora. Ficaram as rugas no rosto e na alma, contudo ficaram sorrisos em ambos. Minhas rugas mais bonitas são aquelas marcas de expressão, que eu adquiri de tanto sorrir, muitas vêzes, quando o coração chorava. Voltarei, adorei êste blog. Beijos. Marialva

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